A comercialização de novas cotas de consórcios no Brasil deve crescer entre 7% e 9% em 2012, de acordo com perspectivas divulgadas pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) nesta quinta-feira (16).
Segundo a entidade, as medidas preventivas tomadas pelo Governo para evitar os efeitos da crise internacional no Brasil devem surtir efeito, fazendo com que a população continue consumindo e adquirindo bens por meio dos consórcios.
“Há bastante confiança de que os consórcios continuem sendo procurados por consumidores que planejam o futuro, que analisam e comparam as diferenças de custo e que avaliam a necessidade imediata do bem ou serviço”, diz a Abac.
Entretanto, se o crescimento ficar em linha com as estimativas da entidade, haverá uma desaceleração na comparação com 2011, quando a comercialização de novas cotas aumentou 17,45% e atingiu o recorde de 2,49 milhões.
Tipos de bens A Abac ressalta que o setor de veículos automotores continuará aquecido, principalmente os comerciais leves (automóveis, camionetas e utilitários), com destaque para a estabilidade dos preços e a acirrada concorrência entre as marcas. “Esses elementos trazem possibilidades para aumento de comercialização de novas cotas e utilização do crédito da contemplação nas promoções periódicas, já tradicionais nesse mercado”, aponta a entidade.
Em relação aos imóveis, a associação diz que o consórcio para adquirir este tipo de bem ficará mais atrativo este ano, já que a variação anual da carta de crédito tenderá a se aproximar do valor do imóvel.
Para o presidente da Abac, Paulo Rossi, a segurança no emprego faz o consumidor se sentir confiante em assumir compromissos de longo prazo. “Baseado na educação financeira, onde o planejamento e o consumo responsável são os passos iniciais, o veículo novo ou seminovo, a sonhada casa própria, a troca dos eletroeletrônicos e a utilização do consórcio de serviços tornam-se cada vez mais possíveis”, afirma.